segunda-feira, 12 de junho de 2017

Não vou ao Psiquiatra!

Ok.  Ok. Ok.
Convenceram a rabugenta leonina que meu comportamento  estava diferente. Que eu chorava pelas coisas mais superficiais, que me envolvia  profundamente  naquilo que  jamais solucionaria. Tentaram por a + b que o resultado era 3  e que eu tinha um limite humano e racional de colaborar com os problemas das pessoas.
Disseram lá e aqui que deitar no chão do trabalho e ficar lá chorando paralisada  era no mínimo muito estranho.
Compreendi que por mais que as mágoas que me magoaram fossem justificadas eu não precisava querer morrer  por isso.
Resolveram que 2 + 3 = 7 e juraram de pés  juntos que eu não precisava me preocupar, que elas mesmas marcariam meu médico,  minha clínica,  psicóloga,  psiquiatra e o diabo a quatro.
Tá.  Decidiram. Rute tá maluca! Bom, foi assim que eu li.
Não era porque meu coração palpitava mais forte, ou eu achava que ele tava parando.... nem porque minha Boca só ficava amarga, nem porque minha língua latejava que eu precisava exatamente ser  consultada.
Só porque o metro  o ônibus estavam mais sem ar que o normal eu precisaria de um médico?
Só porque eu resolvia dar fora em qualquer um.. vivemos dias estressantes, ora bolas! Sabe se lá que é  morar na Cidade do Rio de janeiro?  Normal  normal eu me tremer  toda, querer ficar só na cama.
Não  é não.  Psiquiatra é coisa de gente que baba,  fica pelada na rua, espuma, cai tipo eletrocutada pelo meio fio, e fala sozinha com  mortos, espíritos  sei lá com quem. Bom, eu falo sozinha, mas não é sozinha de verdade, falo  com meus 3 cachorros e meu gato. Isso pode né?

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