domingo, 25 de setembro de 2011

SOU UMA MULHER INDEPENDENTE



Títulos confundem.

Normalmente escrevo título após o texto. Hoje não, porque essa frase aí de cima (um título) vem me inquietando.

É certo que mesmo sem querer, vamos aprendendo coisas pela vida afora...
Dizem que a dor lapida, torna melhor... será?



Tenho dificuldades em fazer a introdução do que quero realmente escrever, parece que desejo justificar minhas frases futuras, pra tentar te fazer  entender meus delírios. 
Ou pior... me justificar...



Me deram receitas quando eu era mais nova, no tempo em que moramos nas nuvens...





Sabe aquela história de que "fiz tudo certo, mas o bolo não cresceu."?



Queria esquecer os erros do tempo das nuvens, mas os fóruns, e intimações não me deixam esquecer...

E cada vez que me vejo sentada ou em pé naquela defensoria, tentando achar ar entre aquela multidão de pessoas com problemas, penso na receita de bolo...

Da última vez, há duas semanas, cheguei meio dia e sai as vinte horas... esperando meu defensor pra ver se o que a estagiária escreveu, estava bom... E ele, o defensor, nem falou comigo, na verdade, nem me olhou.
Mas sim estava bom.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

mãos vazias

To com um monte de coisas pra fazer, estudar, mas acabei aqui pra desabafar...

É como se eu me escondesse, mas deixasse a porta entreaberta, pra que de fato, alguém me visse...

Quando acho que me acho, me perco.

Controle nenhum, de nada, e muito, muito medo.

Quem escreve sabe, que quem lê tem sua interpretação própria das palavras lidas e que voam ,
mas o escritor entende, e só ele vê e lê o que vai no coração.

Ai... é que é difícil  modelar palavras de um jeito cuidadoso para que não jorre sangue e manche a tela e despenque a vida.

Expressar nem sempre é possível, porque suor e lágrimas tem um gosto salgado, que não sei teclar aqui.

A vida anda escapando por entre os dedos.
Amigos, mãe, pai, irmãos, sobrinhos, filho... tudo esvaindo, e não sei segurar...
Quero abraçar, envolver, reter...
quanta reticência, mas como não usar?

Nó na garganta.

Saudade da simplicidade da infância, do sonho inocente. Pra frente, em frente.

Mas hoje, hoje sou só o vazio.