quinta-feira, 16 de abril de 2015

A vida é uma Experiência


Todo mundo faz planos, até os menos sonhadores e desiludidos, planejam , nem que seja a padaria no dia seguinte, ou o número do ônibus que terá que pegar.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Conto de fadas às avessas

Não era pra eu estar aqui agora, fazendo blogterapia.
Tenho um monte de apostilas pra estudar, tarefas pra fazer, no entanto estou imobilizada pelos acontecimentos do meu dia.
Desnudo aqui sentimentos fortes,  sem códigos, estampo minha alma.
Feridas minhas, abertas, sangrando... líquido de fel, de uma escolha imatura, infantil.

Quem vê face, não olha caráter.
Beijos não revelam intenções.
Palavras não podem ser provadas.

Não sou princesa. Um dia pensei que fosse. Talvez acreditei por ter vivido encapsulada, lendo a bíblia e contos de fada. Vendo filmes inspiradores, respirando um amor que não poderia existir.

Com a vida, levei tombos, levantei-me, ajoelhei, implorei  ,tornei ficar em pé.  Caí,  deitei no asfalto, ri de mim, gargalhei do destino, enlouqueci. Fui má, bruxa, me arrependi. Doce, pura,  maldosa, louca.

Fiz juras que não pude cumprir. Fizeram-me promessas que nem tentaram adiar. Abusei da sorte e do destino. Escancarei.  Céu e inferno na intensidade que é maior que meu corpo poderia suportar.Vivi.

Tentativas talvez. Não sei. Qual o limite entre a persistência e a desistência ?

Fada. Bruxa . Sã e insana.  Mulher. Mulher na minha fragilidade e força.  Princesa do Castelo não fui e aos príncipes nunca fui apresentada. Melhor deixa-Los nas telas de TV e nas páginas dos livros. Pensando bem não queria mesmo um homem todo arrumadinho, falando poesias e em um cavalo Branco.
Melhor são os imperfeitos que como eu atravessam a peregrinação da vida caindo e levantando, errando e acertando em busca de momentos que saciam a sede da existência.
Morte que  espreita as quedas.    Vida que desafia a morte. Não há beijo na boca que desperte do sono, ou que retire do corpo o veneno letal.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Apaixonada aos 38

Por que é que sou assim?
Porque vivo me perdendo nas ilusões que chamam por aí de amor?
Esse é meu vício, minha doença, loucura, obsessão. Já não sei o que chamar dessa sensação que se repete de tempos em tempos.
Ai Meu Deus que já to velha pra morrer de amores. Será mesmo que esse amor é por fulano, ciclano, beltrano, ou esse amor é meu, por mim, egoísta, egocêntrico.
Porque a falta, se torna buraco e o buraco abismo e me faz desprezar as outras belezas do mundo?
Não queria apaixonar-me assim e entregar coração, vesícula, rins e tudo a um homem.

Minha mãe um dia me disse que o amor está em nós, e nós resolvemos doa-lo a quem desejarmos.
Talvez seja isso. Um amor insano aqui dentro despejado no outro, que não suporta a pressão.
Minha pieguisse, cafonês, e outras tantas palavras sinônimas.
Ser julgada me incomoda pouco,...
eu quero as estrelas, a lua,
e eu que pensei que não me apaixonaria mais.