Essa noite acordei de madrugada. Cismei que deixei de trancar uma das portas. Fui correndo ver, sobressaltada! Graças a Deus, fechada., trancada!
Vivemos assim, portas trancadas, algumas com 3 fechaduras numa mesma porta, as vezes, com uma porta de grade de ferro por fora!
As janelas são protegidas, câmeras são instaladas, portões eletrônicos colocados, muros com cercas de arames farpados... Tudo para nossa proteção e de nossa família.
Celulares são fonte de segurança(?), não queremos que nossos filhos saiam sem ele. Eles podem precisar nos ligar...
Entramos numa paranóia, e andamos olhando para os lados, com os vidros fechados (mesmo se não tivermos ar condicionado no carro) pela segurança!
Certa vez, tive minha casa invadida, o marginal ficou no quintal da casa, roubando o rádio do carro, e digo, é uma sensação difícil de ser descrita , vc sente que perde o apoio, a base, o chão, afinal sua casa é seu porto seguro.Deveria ser...
Se não bastasse o medo da invasão das casas, tem a invasão dos computadores, clonam cartões de crédito, invadem a privacidade de todos os modos.
Deixo a questão...
Que mundo viverão nossos filhos?
Do absurdo da questão social que insere a marginalização em nossa sociedade, até aos grandes sabichões da informática que montam verdadeiras máfias para roubar.
Algo precisa ser feito.
Será que nossos candidatos, andando sob forte segurança, tendo suas casas protegidas pensam em seus projetos, programas, plataformas, ideais sobre como trazer da nossa bvida, cidadãos, uma vida de menor estresse, e mais segurança?
Será que de dentro de seus carros blindados, refletem sobre os que andam de onibus, de carro, e querem chegar vivos a seus destinos?
Muita calma nessa hora...
É .bom vigiarmos o número que digitaremos na urna.
Compromete-nos sériamente!
Cuidado com a invasão!
terça-feira, 27 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
O menino do Pijama Listrado /Nossas crianças brasileiras
Ontem, após as 22h, resolvi que veria o filme "O menino do Pijama Listrado". Eu queria ter lido o livro primeiro...
Sozinha, no quarto escuro, apenas com o ventilador ligado, deitei no chão, rodeada de almofadas e comecei a ver o filme...
O filme mostra o olhar inocente de duas crianças face à dor, a perda, a crueldade.
Uma criança era filho de um nazista, a outra, filho de Judeu.
São separadas pela cerca do campo de concentração.
Mas o coração infantil batia do mesmo jeito, com vontade de ter amigos, jogar bola, ser amado e ter paz.
Ele não entendiam o motivo da cerca...
Como enxergar a maldade em um coração de criança?
Não pude deixar de pensar nas crianças da Creche, da Escola, das ruas...
A todo momento, lembrava dos olhares carinhosos de meus alunos, que também enfrentam a violência das comunidades, e levam no coração as indagações sem respostas.
Toda vez que um pai ou mãe conversam comigo, e contam suas histórias, o nó na garganta se faz, por que bem no meio daquele problema, há uma criança que não sabe, nem pode se defender.
Um sofrimento que está perto, dá pra sentir seu bafo quente em nossa nuca. Não dá pra fingir que não existem muitos meninos de "Pijama listrado" entre nós.
Quem trabalha nas comunidades, ou atende esses pequenos, sabe que digo a verdade.
Fogo que consome...
É o fogo da falta de dignidade, da fome, da ausência familiar, do amor, de um teto...
O fogo da doença, do estupro, do medo, da desonestidade, da violência doméstica...
O fogo da falta de esperança, da entrega desleal à um destino de drogas e vergonha...
...................Quando pegamos um filme sobre o nazismo, já sabemos do sofrimento, porque é história, aconteceu, e ela já foi escrita. Mas eu queria que o final do filme tivesse um final feliz. Queria que os soldados reconhecessem a criança, parassem a matança, e as duas crianças fossem para casa salvas em segurança.
Não aconteceu. Foram queimadas junto com seu povo.
Guerra maldita e insana.
...............................
Estamos no Brasil, em um ano de eleição.
Muitos movimentos políticos em todo lugar.
Será a serviço da nossa nação?
Nossos futuros representantes tem em seus grandes projetos a igualdade social, a justiça, a educação, a saúde?O que os move? Porque desejam nos representar?Porque almejam tão grandes responsabilidades?
Está em nossas mãos, porque somos nós que elegemos nossos representantes.
Hora de ter cuidado para não ser manipulado.
Hora de olhar o passado, os feitos, os projetos, a vida daqueles que se responsabilizarão pela vida de nossos pequenos cidadãos, futuro de nosso país.
Cabe a cada um de nós estar atento, super atento a cada passo que dá os que se candidatam a cuidar da sáude e da Educação das nossas crianças.
Não adianta fechar o vidro filmado do carro, fingir que a criança magra e drogada dos sinais de trânsito não estão ali.
Elas estão ali SIM, dormindo nas calçadas, roubando pessoas, jogando bolinhas pro alto enquanto nos escondemos para não vê-las: Crianças de pijamas listrados- do outro lado da sociedade, do outro lado da cerca: Invisíveis, Marginalizados.
_
_Crianças da Candelária__
Silêncio...
Minha alma silenciada pela lembrança da chacina da Calendária, agora brada:
ELAS NÃO TEM QUE MORAR NAS RUAS.
ELAS NÃO PODEM PASSAR FOME.
ELAS PRECISAM DE DIGNIDADE.
CRIANÇAS PRECISAM DE FAMÍLIA.
ELAS NÃO PODEM MAIS CHEIRAR COLA.
CHEGA DE CRACK!
Pelo amor de Deus, elas são as nossas crianças brasileiras, olhando o mundo mal com olhar de quem não entende...Com porquês sem respostas.
CRIANÇAS DE PIJAMAS LISTRADOS NÃO MAIS!
Sozinha, no quarto escuro, apenas com o ventilador ligado, deitei no chão, rodeada de almofadas e comecei a ver o filme...
O filme mostra o olhar inocente de duas crianças face à dor, a perda, a crueldade.
Uma criança era filho de um nazista, a outra, filho de Judeu.
São separadas pela cerca do campo de concentração.
Mas o coração infantil batia do mesmo jeito, com vontade de ter amigos, jogar bola, ser amado e ter paz.
Ele não entendiam o motivo da cerca...
Como enxergar a maldade em um coração de criança?
Não pude deixar de pensar nas crianças da Creche, da Escola, das ruas...
A todo momento, lembrava dos olhares carinhosos de meus alunos, que também enfrentam a violência das comunidades, e levam no coração as indagações sem respostas.
Toda vez que um pai ou mãe conversam comigo, e contam suas histórias, o nó na garganta se faz, por que bem no meio daquele problema, há uma criança que não sabe, nem pode se defender.
Um sofrimento que está perto, dá pra sentir seu bafo quente em nossa nuca. Não dá pra fingir que não existem muitos meninos de "Pijama listrado" entre nós.
Quem trabalha nas comunidades, ou atende esses pequenos, sabe que digo a verdade.
Fogo que consome...
É o fogo da falta de dignidade, da fome, da ausência familiar, do amor, de um teto...
O fogo da doença, do estupro, do medo, da desonestidade, da violência doméstica...
O fogo da falta de esperança, da entrega desleal à um destino de drogas e vergonha...
...................Quando pegamos um filme sobre o nazismo, já sabemos do sofrimento, porque é história, aconteceu, e ela já foi escrita. Mas eu queria que o final do filme tivesse um final feliz. Queria que os soldados reconhecessem a criança, parassem a matança, e as duas crianças fossem para casa salvas em segurança.
Não aconteceu. Foram queimadas junto com seu povo.
Guerra maldita e insana.
...............................
Estamos no Brasil, em um ano de eleição.
Muitos movimentos políticos em todo lugar.
Será a serviço da nossa nação?
Nossos futuros representantes tem em seus grandes projetos a igualdade social, a justiça, a educação, a saúde?O que os move? Porque desejam nos representar?Porque almejam tão grandes responsabilidades?
Está em nossas mãos, porque somos nós que elegemos nossos representantes.
Hora de ter cuidado para não ser manipulado.
Hora de olhar o passado, os feitos, os projetos, a vida daqueles que se responsabilizarão pela vida de nossos pequenos cidadãos, futuro de nosso país.
Cabe a cada um de nós estar atento, super atento a cada passo que dá os que se candidatam a cuidar da sáude e da Educação das nossas crianças.
Não adianta fechar o vidro filmado do carro, fingir que a criança magra e drogada dos sinais de trânsito não estão ali.
Elas estão ali SIM, dormindo nas calçadas, roubando pessoas, jogando bolinhas pro alto enquanto nos escondemos para não vê-las: Crianças de pijamas listrados- do outro lado da sociedade, do outro lado da cerca: Invisíveis, Marginalizados.
_
_Crianças da Candelária__
Silêncio...
Minha alma silenciada pela lembrança da chacina da Calendária, agora brada:
ELAS NÃO TEM QUE MORAR NAS RUAS.
ELAS NÃO PODEM PASSAR FOME.
ELAS PRECISAM DE DIGNIDADE.
CRIANÇAS PRECISAM DE FAMÍLIA.
ELAS NÃO PODEM MAIS CHEIRAR COLA.
CHEGA DE CRACK!
Pelo amor de Deus, elas são as nossas crianças brasileiras, olhando o mundo mal com olhar de quem não entende...Com porquês sem respostas.
CRIANÇAS DE PIJAMAS LISTRADOS NÃO MAIS!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
GRITOS - faz mal a vida
Nasci em um lar cristão, no qual vivenciei uma infância e adolescência maravilhosos.
Estudei a bíblia e já a li por mais de 4 vezes, toda.
Era um hábito, ler a bíblia toda na duração do ano.
Meus pais não gritavam, e não tenho lembrança de discussões entre eles.
No entanto, nosso vizinho sempre gritou muito com a esposa. Era impossível não ouvir.
Era difícil não ouvir os choros das crianças e o barulho das coisas quebradas.
Hoje, 20 anos depois pouca coisa mudou para os vizinhos.
Quer dizer, os cabelos já estão brancos, a ambulância vem com mais frequência à sua porta,os filhos casaram e se foram, mas os gritos do homem e o choro da mulher permanecem
E ontem, quando ouvia os gritos roucos de sua voz, e o choro contido desta senhora já idosa, me pergunto porque durante todos esses anos ela suportou tanta violência?
O que move esses corações?
Qual a doença que paraliza a vida desta forma?
Esta vítima,esta mulhet, passa seus dias a olhar pela sua janela uma vida que não passa...
Dói aqui quando o show trágico que ele dá, começa;
fFcho as janelas para diminuir o som da falta de respeito
Estudei a bíblia e já a li por mais de 4 vezes, toda.
Era um hábito, ler a bíblia toda na duração do ano.
Meus pais não gritavam, e não tenho lembrança de discussões entre eles.
No entanto, nosso vizinho sempre gritou muito com a esposa. Era impossível não ouvir.
Era difícil não ouvir os choros das crianças e o barulho das coisas quebradas.
Hoje, 20 anos depois pouca coisa mudou para os vizinhos.
Quer dizer, os cabelos já estão brancos, a ambulância vem com mais frequência à sua porta,os filhos casaram e se foram, mas os gritos do homem e o choro da mulher permanecem
E ontem, quando ouvia os gritos roucos de sua voz, e o choro contido desta senhora já idosa, me pergunto porque durante todos esses anos ela suportou tanta violência?
O que move esses corações?
Qual a doença que paraliza a vida desta forma?
Esta vítima,esta mulhet, passa seus dias a olhar pela sua janela uma vida que não passa...
Dói aqui quando o show trágico que ele dá, começa;
fFcho as janelas para diminuir o som da falta de respeito
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Meu irmão Artur Fabiano - saudade de vc
Meu irmão Artur nasceu quando eu tinha 10 anos.
Na época, para uma menina mimada como eu, senti ciúmes de mamãe grávida e todos as características de um irmão ao ver os paparicos do outro que nascerá.
Ele nasceu. O tempo passou. Nos tornamos grandes amigos,
Mas meu irmão resolveu seguir a vida militar, estudou em Guaratinguetá- SP, e formou-se Controlador de TráfegoAéreo.
Casou-se com nossa prima em Minas Gerais- terra linda de nossos pais e hoje vive em Belo Horizonte.
Hoje ele faz aniversário.
A saudade aperta mais.
Sinto falta dele.
Quando ele vem pra cá, ele toca violão pra eu cantar. A gente fala sobre terceiras e quartas dimensões.
Rimos do nada. E a gente troca segredos.
Queria viajar e dar um abraço nele, fazer surpresa.
Amar um irmão assim é lindo e aperta o peito.
Meu irmão, meu querido, tu me faz muita falta!
Parabéns!
Amo vc para toda vida.
Te desejo o melhor, sorte, felicidade, amor, dinheiro, sucesso e paz.
Quero te ver!
Na época, para uma menina mimada como eu, senti ciúmes de mamãe grávida e todos as características de um irmão ao ver os paparicos do outro que nascerá.
Ele nasceu. O tempo passou. Nos tornamos grandes amigos,
Mas meu irmão resolveu seguir a vida militar, estudou em Guaratinguetá- SP, e formou-se Controlador de TráfegoAéreo.
Casou-se com nossa prima em Minas Gerais- terra linda de nossos pais e hoje vive em Belo Horizonte.
Hoje ele faz aniversário.
A saudade aperta mais.
Sinto falta dele.
Quando ele vem pra cá, ele toca violão pra eu cantar. A gente fala sobre terceiras e quartas dimensões.
Rimos do nada. E a gente troca segredos.
Queria viajar e dar um abraço nele, fazer surpresa.
Amar um irmão assim é lindo e aperta o peito.
Meu irmão, meu querido, tu me faz muita falta!
Parabéns!
Amo vc para toda vida.
Te desejo o melhor, sorte, felicidade, amor, dinheiro, sucesso e paz.
Quero te ver!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Coisas do dia-a-dia
Tenho aprendido muito com a vida, com as pessoas e com os livros que leio, claro.
Mesmo assim, com todo esforço em manter a atenção no meu comportamento, as vezes meu sentimento... ops, vacila!
Hoje falei com ex sogra e atual esposa do ex marido (tantos ex! -ok!) pelo telefone.
Para a sogra liguei, e na sequencia recebi ligação da esposa atual.
Tá, não vou dizer "Adorooooo", seria muita hipocrisia, mas dou meu jeito e a coisa caminha no social e na educação.
Motivo da conversa? PENSÃO !É... É isso mesmo...
Falando assim, me exponho, pode ser que alguém pense...
Mas, na verdade, não me importo, estou em um desabafo, que poderá ser lido por outras pessoas.
A história na verdade é grande, e por ser tarde e eu estar com sono resumirei ; Eu não conseguia falar com o pai do meu filho, dei o recado para a avó, que ligou para a atual, que me ligou.
O próprio autor da situação até a esta hora não se mostrou.
Silêncio...
Acho engraçado que essa é uma cena que jamais imaginei... A vida é um barato, a gente não tem idéia.do futuro. Imagina, eu que já fui tão ciumenta, batendo papo com a atual do ex marido! E olha, q a gente se dá bem!rsrs
Enfim, o que mexeu comigo na hora foi que por momentos lamentei minhas escolhas do passado. Depois, larguei pra lá, e agradeci a Deus por minha saúde, minha casa, meus amigos, famílias e principalmente por meu filho.
Como tantas mulheres, sou guerreira com orgulho. Acordo cedo, trabalho com muita disposição e alegria, sou dona de casa, mãe, e sou dona de um bom humor maravilhoso!
-----------------------------
Essa foi a história do dia de hoje. No final, acabei achando, não sei ... estranhamente engraçado.
Quem diria hein? Ah, dona Rute Albanita, bora pra frente, que tem muita gente finíssima nesta vida. Tem muito sucesso a tua espera, e não vai ser uma brecha do passado q vai te parar!
------------------------------
Eu. me impulsiono e caminho.
Eu e meu filho somos protegidos pelo Altíssimo, e nada há de nos fazer parar .
Eu sou mais que vencedora, pois Cristo assim determinou.
Beijos aos meus leitores. Bora pra frente!
Coragem e fé mudam vidas! Força!!!!
Mesmo assim, com todo esforço em manter a atenção no meu comportamento, as vezes meu sentimento... ops, vacila!
Hoje falei com ex sogra e atual esposa do ex marido (tantos ex! -ok!) pelo telefone.
Para a sogra liguei, e na sequencia recebi ligação da esposa atual.
Tá, não vou dizer "Adorooooo", seria muita hipocrisia, mas dou meu jeito e a coisa caminha no social e na educação.
Motivo da conversa? PENSÃO !É... É isso mesmo...
Falando assim, me exponho, pode ser que alguém pense...
Mas, na verdade, não me importo, estou em um desabafo, que poderá ser lido por outras pessoas.
A história na verdade é grande, e por ser tarde e eu estar com sono resumirei ; Eu não conseguia falar com o pai do meu filho, dei o recado para a avó, que ligou para a atual, que me ligou.
O próprio autor da situação até a esta hora não se mostrou.
Silêncio...
Acho engraçado que essa é uma cena que jamais imaginei... A vida é um barato, a gente não tem idéia.do futuro. Imagina, eu que já fui tão ciumenta, batendo papo com a atual do ex marido! E olha, q a gente se dá bem!rsrs
Enfim, o que mexeu comigo na hora foi que por momentos lamentei minhas escolhas do passado. Depois, larguei pra lá, e agradeci a Deus por minha saúde, minha casa, meus amigos, famílias e principalmente por meu filho.
Como tantas mulheres, sou guerreira com orgulho. Acordo cedo, trabalho com muita disposição e alegria, sou dona de casa, mãe, e sou dona de um bom humor maravilhoso!
-----------------------------
Essa foi a história do dia de hoje. No final, acabei achando, não sei ... estranhamente engraçado.
Quem diria hein? Ah, dona Rute Albanita, bora pra frente, que tem muita gente finíssima nesta vida. Tem muito sucesso a tua espera, e não vai ser uma brecha do passado q vai te parar!
------------------------------
Eu. me impulsiono e caminho.
Eu e meu filho somos protegidos pelo Altíssimo, e nada há de nos fazer parar .
Eu sou mais que vencedora, pois Cristo assim determinou.
Beijos aos meus leitores. Bora pra frente!
Coragem e fé mudam vidas! Força!!!!
sábado, 10 de abril de 2010
Chuvas no Rio- Tragédia
"Cariocas são bonitos,cariocas são bacanas... cariocas são modernos... cariocas não gostam de dias nublados.."
Adoro gente, adoro praia, adoro o mar.
Carioca é bem humorado, gosta de rir!
___________ Não tem sido assim nesta semana... Rio de lágrimas...
A chuva nos pegou de surpresa.
E nós, numa complexidade de fatores, nos vimos no meio de um pesadelo.Nosso planeta chora, e suas lágrimas desceram até nós.
O planeta não escolhe rico ou pobre.
Ele mostra a consequencia da doença que lhe transmitimos.
Quem ama cuida.
Não cuidamos.
Negligência...
..............................................
PODERIA TER ACONTECIDO COMIGO...
PODERIA TER SIDO COM MEU FILHO...
PODERIA TER SIDO MEUS PAIS...
.............................................................FOI COM OUTROS FILHOS, OUTRAS MÃES, OUTROS PAIS...
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Pessoas perderam a vida.
Os sobreviventes perderam filhos, amigos, netos, pais.
Perderam os documentos.
Perderam as fotos.
Perderam a história.
Perderam o plano.
-------------------S O L I E D A R I E D A D E ------------------------------------------------
Procuro não ver as imagens, por que arde, corrói. Mas não é possível fechar os olhos e fingir que não aconteceu. Então leio, me mantenho informada.
É uma tragédia.
Precisamos unir forças para amenizar a dor, e ajudar a reconstruir.
Sim, refletir sobre nossa maneira de lidar com o planeta.
Sim, pensar melhor nos nossos representantes.
Sim, mostrar a cara, mostrar as garras, e cobrar SIM das autoridades que priorizem sem esquecimento e banho maria as pessoas que precisam.
mas também para ajudar o povo que o elegeu como aquele que cuida do povo.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Minha alma está triste.
O planeta não vai parar de chorar, por que as pessoas não param de sacrificá-lo.
Insisto na oração.
E na união das pessoas de bem para que nosso Rio maravilhoso de pessoas maravilhosas seja reconstruído.Luto.
Música da Adriana
http://www.youtube.com/watch?v=g8wjuI2joB8
domingo, 4 de abril de 2010
O avô de Mônica
A beleza da vida encontra-se no olhar de cada um.
Uma mesma situação pode ser olhada e sentida de diferentes formas.
Eu vejo a história que vou contar de uma maneira linda, embora possa causar dor.
Monica, querida amiga e companheira de trabalho foi com toda a família a Minas Gerais ao aniversário do avo que completaria 90 anos.
Ele desejou aque todos estivessem presentes e pediu que fossem a sua festa.
E assim aconteceu.
Muitas crianças,netos, bisnetos, tios, primas, a grande família reunida em torno daquele senhor que pode ver sua posteridade, sua herança a seu lado, e sua alegria era tanta que podia ser tocada.
Aquele simpático senhor dançou, cantou, conversou, abraçou, beijou e riu.
Os netos, bisnetos, tios, primos, irmãos, amigos, aquela bagunça do reencontro de família fazia repensar, e fazia todos crerem que a vida realmente fazia sentido, que valia a pena cultivar os laços, e que ter uma família é a melhor coisa deste mundo!
Chegar aos noventa e ver as arvores frondosas, das sementes plantadas...
Sexta, sábado, domingo de festa, união e alegria.
Na hora da despedida, o abraço apertado, o olhar saudoso, o beijo que nem quer dar...
mas o mundo da correria da sobrevivência continuava, e segunda-feira cada um precisava estar de volta a sua cidade, para o trabalho nosso de cada dia.
E assim foi.
Na noite de segunda-feira o telefone tocou.
Vovô estava no CTI.
na noite de terça-feira o telefone tocou.
Vovô faleceu.
Quando digo a Mônica chorosa e saudosa de seu querido avô, que a história tem beleza, e que meu olhar assim enxerga. A vida deu de presente uma festa de despedida na presença de pessoas amadas e com certeza repleta de grandes lições.
Ele chegou aos noventa anos amado, e pode ver seus netos e bisnetos não em uma cama de hospital, mas no ritmo do samba e do funk, de óculos escuros e mente saudável. Dando um banho de bom humor.
Não fica triste não... Vovô tá alegre, vivendo a eternidade em ritmo de alegria.
Vamos torcer para que nós também possamos criar laços assim para que ao final dos nossos dias, tenhamos ao lado netos, bisnetos, amigos. Que maneira mais bela de deixar este mundo.
Quantos nos hospitais nem tem visitas?
Vamos então aplicar as leis do amor, da alegria, dos laços familiares e mais tarde colher os frutos.
Vamos ser felizes, como vovô foi.
Uma mesma situação pode ser olhada e sentida de diferentes formas.
Eu vejo a história que vou contar de uma maneira linda, embora possa causar dor.
Monica, querida amiga e companheira de trabalho foi com toda a família a Minas Gerais ao aniversário do avo que completaria 90 anos.
Ele desejou aque todos estivessem presentes e pediu que fossem a sua festa.
E assim aconteceu.
Muitas crianças,netos, bisnetos, tios, primas, a grande família reunida em torno daquele senhor que pode ver sua posteridade, sua herança a seu lado, e sua alegria era tanta que podia ser tocada.
Aquele simpático senhor dançou, cantou, conversou, abraçou, beijou e riu.
Os netos, bisnetos, tios, primos, irmãos, amigos, aquela bagunça do reencontro de família fazia repensar, e fazia todos crerem que a vida realmente fazia sentido, que valia a pena cultivar os laços, e que ter uma família é a melhor coisa deste mundo!
Chegar aos noventa e ver as arvores frondosas, das sementes plantadas...
Sexta, sábado, domingo de festa, união e alegria.
Na hora da despedida, o abraço apertado, o olhar saudoso, o beijo que nem quer dar...
mas o mundo da correria da sobrevivência continuava, e segunda-feira cada um precisava estar de volta a sua cidade, para o trabalho nosso de cada dia.
E assim foi.
Na noite de segunda-feira o telefone tocou.
Vovô estava no CTI.
na noite de terça-feira o telefone tocou.
Vovô faleceu.
Quando digo a Mônica chorosa e saudosa de seu querido avô, que a história tem beleza, e que meu olhar assim enxerga. A vida deu de presente uma festa de despedida na presença de pessoas amadas e com certeza repleta de grandes lições.
Ele chegou aos noventa anos amado, e pode ver seus netos e bisnetos não em uma cama de hospital, mas no ritmo do samba e do funk, de óculos escuros e mente saudável. Dando um banho de bom humor.
Não fica triste não... Vovô tá alegre, vivendo a eternidade em ritmo de alegria.
Vamos torcer para que nós também possamos criar laços assim para que ao final dos nossos dias, tenhamos ao lado netos, bisnetos, amigos. Que maneira mais bela de deixar este mundo.
Quantos nos hospitais nem tem visitas?
Vamos então aplicar as leis do amor, da alegria, dos laços familiares e mais tarde colher os frutos.
Vamos ser felizes, como vovô foi.
Assinar:
Postagens (Atom)