sexta-feira, 9 de setembro de 2011

mãos vazias

To com um monte de coisas pra fazer, estudar, mas acabei aqui pra desabafar...

É como se eu me escondesse, mas deixasse a porta entreaberta, pra que de fato, alguém me visse...

Quando acho que me acho, me perco.

Controle nenhum, de nada, e muito, muito medo.

Quem escreve sabe, que quem lê tem sua interpretação própria das palavras lidas e que voam ,
mas o escritor entende, e só ele vê e lê o que vai no coração.

Ai... é que é difícil  modelar palavras de um jeito cuidadoso para que não jorre sangue e manche a tela e despenque a vida.

Expressar nem sempre é possível, porque suor e lágrimas tem um gosto salgado, que não sei teclar aqui.

A vida anda escapando por entre os dedos.
Amigos, mãe, pai, irmãos, sobrinhos, filho... tudo esvaindo, e não sei segurar...
Quero abraçar, envolver, reter...
quanta reticência, mas como não usar?

Nó na garganta.

Saudade da simplicidade da infância, do sonho inocente. Pra frente, em frente.

Mas hoje, hoje sou só o vazio.

2 comentários:

Cantinho da Nethynha disse...

Mas chega. Hoje decidi que estou prestes a assumir meu coração vazio. Não decidi isso movida por uma grande coragem ou por um momento de iluminação. Nada grandioso aconteceu. Apenas sinto que dei um pequeno, quase imperceptível, passo para uma vida mais madura. Eu simplesmente não suporto mais pintar o céu de cor-de-rosa para achar que vale a pena...
Tati Bernardi

Del Rodrigues disse...

Parabéns amiga! Muito profundo...Tenha um fim de semana iluminado! Bjs