Dia das mães...
Quero ser honesta, e resolvi abrir mão dos textos da internet ou da pastas de mensagens pra explicar meu sentimento neste dia.
Concordo que todo dia é dia das mães, mas é bom que se tenha um dia no ano pra que a gente faça essa homenagem.
Pra que tem filho pequenino, curta muito, pois os corações pintados na escolas, e as músicas com gestos é uma preciosidade, uma riqueza em nossas vidas, uma parte do paraíso de ser mãe. Não tem preço, ver os olhinhos que te procuram entre as mães e dizem, com um jeito um pouco tímido: Te amo, mamãe!
Mas eles crescem, se tornam mais fortes e independentes, o que não muda é o nosso coração de mãe que se preocupa, que deseja cuidar, proteger, saber se está bem, se vai ao médico, se está se alimentando direito... Amor de mãe não diminui com o tempo, acho que o coração que fica pequeno demais pro tamanho do amor...
Mãe professora, caso meu..
Abraçar e cuidar de tantas crianças, levando a tantas delas o carinho materno que nem sempre possuem, cuidando, ensinando, exortando, educando... Levando afeto à crianças, adolescentes e jovens, enquanto seu filho, está em casa... E o coração aperta...
Tento não trocar a ordem de idéias, que jorram do meu coração, e não desorganizar o texto no qual quero expressar o amor que tenho pela minha mãe, e pelo meu filho. Eu tenho mãe, eu sou mãe, e esse bem que Deus me permite ter, me espelha uma culpa de não ser uma melhor filha e uma melhor mãe.
Sim, minha ausência como mãe e como filha me trazem culpa, talvez em maior grau como mãe. E encontro um milhão de justificativas para desculpar minha ausência física, mas minha convicção insiste que o mundo anda indo de mal a pior pela ausência das mães. Pois nossos filhos acabam sendo educados pela vizinha, tia que toma conta, empregada, tv , internet, escola e tudo isso misturado. Não quero convencer ninguém da minha interpretação...
Mas eram outros valores transmitidos quando a mãe podia acompanhar seu filho à escola, levá-lo, trazê-lo, sentar ao seu lado nas refeições, estudar a seu lado, ir na praça, levar na natação, ver filmes, fazer biscoito com carinhas, ir na padaria juntos... Chamar atenção. brigar, colocar de castigo, tirar a TV...
Só que o tempo que damos já é tão curtinho, que chamar atenção, vira uma culpa, e como não podemos deixar de corrigi-los, nos tornamos um pouco megeras...
Terá alguém que diga que preciso de divã... pode ser... Vão me escrever que é a qualidade do tempo que significa e marca, que se o tempo que dou é inteiro, aí sim essa falta será suprida.
Conheço a polêmica...
A verdade é que os anos passam com muita velocidade, e meu menino, ainda menino, não tem a mãe que deveria ter.
Nos sonhos do ínicio da vida, sempre desejei ser mãe. Queria ter três filhos.
A imagem nos sonhos tinha mesa farta, filhos falantes, árvore de natal, brinquedos, bagunça gostosa!
Não deu pra ser assim, afinal até tentei seguir a receita do bolo, mas sabe quando você usa as medidas certas, e simplesmente o bolo não cresce, não fica fofinho? Foi mais ou menos isso.
Minha mãe é meu exemplo de mulher, de mãe, de vida, de tudo. Não chego a seu dedinho mindinho... E, só sendo mãe pra entender...
Meu coração estava transbordando, e uso meu blog para me derramar...
Esse texto é do meu coração.
Feliz dia das mamães.
Se você é, se você tem...
Grande beijo, todo, todo especial bem no seu coração!
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